PROJETOS FINANCIADOS
Investigação de Microplásticos Aerotransportados: uma cooperação entre Brasil e França (IMA) (Chamada CNPq/MCTI/FNDCT N 18/2021 - Faixa A - Grupos Emergentes).
Descrição: Um tipo emergente de poluição, os microplásticos, origina-se a partir da quebra de resíduos plásticos e representa um desafio ambiental futuro. Essas partículas possuem estrutura microscópica e podem persistir na atmosfera por longos períodos. Ainda há lacunas quanto às pesquisas de microplásticos em suspensão na atmosfera e na precipitação pluviométrica, em especial na região Amazônica. Propõe-se então investigar a poluição potencial por microplásticos aerotransportados e precipitados em áreas da Amazônia e do Sudeste do Brasil. A hipótese que orienta essa proposta é a de que os microplásticos estão presentes na precipitação pluviométrica e no ar de centros urbanos e locais não urbanos da Amazônia brasileira e de São Paulo, tendo sua concentração forte relação com o uso e ocupação do solo. A metodologia será composta da comparação de precipitação pluviométrica coletada por meio de um Pluviômetro Ville de Paris, e de material aerotransportado com amostradores passivos e ativos (hi-vol) durante todos os meses no intervalo de um ano, em diferentes localidades: na cidade de Porto Velho-RO, na Reserva biológica Jaru (município de Ji-Paraná-RO); em São Paulo-SP; e Iguape-SP, representativas de diferentes ambientes (urbano médio, urbano denso, florestal e litorâneo). Todas as amostras serão filtradas em filtros de fibra de quartzo GF / A Whatman (1,6 Página 2 / 10 μm). Os filtros serão armazenados em placas de Petri de vidro e analisados com um estereomicroscópio com câmera acoplada, para posterior Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) para identificar as fibras sintéticas e sua composição química. Por fim, será realizada interpretação e relação espacial das amostras a partir da identificação da presença e abundância dos microplásticos aerotransportados e precipitados, comparados aos resultados obtidos na França, utilizando-se do modelo HYSPLIT da NOAA calcular as trajetórias, distâncias e direções das partículas, e identificar as fontes de poluição. Processo CNPq: 406062/2021-8.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (2) .
Integrantes: João Paulo Assis Gobo - Coordenador / Cássio Arthur Wollmann - Integrante / Emerson Galvani - Integrante / Jakeline Baratto - Integrante / Nádia Gilma Beserra de Lima - Integrante / Dorisvalder Dias Nunes - Integrante / MICHEL WATANABE - Integrante / Paulo Henrique Pereira Pinto - Integrante / ÉRIKA COLLISCHONN - Integrante / Gean Carlos do Nascimento - Integrante / Vanessa Oliveira Borges - Integrante / Chiquetto, Júlio Barboza - Integrante / GRAZIELA TOSINI TEJAS - Integrante / LEONARDO ÍTALO DE MOURA JESUS - Integrante / Reginaldo Martins da Silva de Souza - Integrante / Adriana Cristina da Silva Nunes - Integrante / Bruno Tassin - Integrante / Guilherme Martins Pereira - Integrante / Johnny Gasperi - Integrante / Luís Fernando Amato Lourenço - Integrante / Rachid Dris - Integrante / Fernando Luiz Cardoso - Integrante / Thiago Luiz de Lima - Integrante / Raysa Sena de Melo - Integrante / Davi Franzosi de Oliveira - Integrante / Aldani Braz Carvalho - Integrante / Thiago Alves de Oliveira - Integrante / Tamires Cunha de Aguiar - Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Investigação do Sars-cov-2 em Esgotos nas Cidades de Porto Velho e Candeias do Jamari - ro: Subsídios Para Ações de Vigilância em Saúde Ambiental (chamada - ppsus/fapero n°001/2020).
Descrição: Em face da precariedade do tratamento de esgoto de Rondônia, o SARS-Cov-2, pode apresentar carga viral com potencial disseminação por meio de esgotos não tratados, com especial ênfase nas bacias urbanas. Recentemente Mendonça et al. (2020), ao analisarem a variação do percentual da taxa de mortalidade (segundo o ano base de 2010) por doenças respiratórias da Região Norte, comparando com números do Brasil entre 2010 a 2020, identificou que nas faixas etárias entre 60 a 69; 70 a 79 anos, e 80 anos ou mais, a tendência foi uma maior mortalidade de pessoas da região Norte proporcionalmente ao que se observou no Brasil. A Pandemia ampliou a problemática já que as condições de saneamento básico se mantiveram praticamente inalteradas (FONSECA, et al., 2015). Desse modo nossa hipótese é a de que a precariedade do tratamento do esgoto nas cidades alvo desse estudo (PVH e CJR) indica maior concentração do vírus (SARS-Cov-2) em diferentes pontos críticos das manchas urbanas, propiciando disseminação da carga viral, cujo disseminação se potencializa em função da sazonalidade amazônica (estiagem e chuva), cujo comportamento de disseminação independe da hierarquia urbana. Nesse projeto alguns questionamentos se fazem necessários: Qual o potencial da carga viral presente nas bacias urbanas como resultado dos esgotos? Qual o grau de similaridade do comportamento do SARS-Cov-2 em sistemas de esgoto urbanos diferenciados? Sendo praticamente inexistente a rede de coleta de esgoto sanitário, há prejuízo da investigação quanto ao fator de diluição do esgoto junto aos igarapés urbanos? A assertiva de precariedade no sistema de esgotos tanto em Porto Velho, como em Candeias do Jamari, indicado por Fonseca et al. (2015) e Nunes et al., são mantidos nos dias atuais conforme Portal do Saneamento Básico (https://www.saneamentobasico.com.br/piores-indices-coleta-esgoto-rondonia/. Acesso em 18.09.2020) onde Rondônia em 2019, apresentou os piores índices de tratamento de esgoto do País, com menos de 10% de sua população atendida. Em 2020, essa precariedade é mantida no que se refere aos problemas de saneamento segundo levantamento do Instituto Tratabrasil (2020). O surgimento da COVID-19 fez emergir indagações de ordem econômica, social e ambiental potencializadas quando se trata da Região Norte do Brasil, cujo grau de fragilidade Sócioeconômica é conhecido conforme indicado em Silva, Amin & Nunes (2015). Entre 2012 e 2015, os autores publicaram uma densa coletânea de livros sobre o tema cujo resultado foi o Índice de Sustentabilidade dos Municípios da Amazônia - ISMA. Neste estudo, Porto Velho e Candeias do Jamari, no quesito saneamento básico, obtiveram respectivamente ISMA de 0,434 e 0,090, ou seja, classificação baixa a muito baixa (SILVA, et al., 2015 e NUNES, et al.; 2015). Na maioria dos municípios da Amazônia o resultado não foi diferente, o que indicou o grau de fragilidade da Região no enfrentamento da Pandemia, quando associado às condições de moradia, ambiente e saneamento básico (NUNES, et al., 2015). Objetivo Geral: Identificar e analisar por meio de estudo comparativo a ocorrência da carga viral do SARS-Cov-2 em esgoto nas cidades de PVH e CJR, suas concentrações físico-químicas considerando a sazonalidade regional como subsídio para ações de vigilância em saúde ambiental. Metodologia: A área de estudo situa-se na porção norte do estado de Rondônia, e compreende as cidades de Porto Velho ? PVH e Candeias do Jamari-CJR. Possuem respectivamente 116,90 e 53,75 Km2. A população estimada é de 370.000 habitantes em PVH e de 12.887 para CJR (IBGE - ftp://geoftp.ibge.gov/malhas_digitais/). O clima das áreas é do tipo Aw segundo Köppen e a vegetação floresta ombrófila, com relevo relativamente plano. Amostragem: Será realizada nas cidades de PVH e CJR, em pontos de galerias e esgotos das bacias urbanas considerando o período de sazonalidade amazônica.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (7) .
Integrantes: João Paulo Assis Gobo - Integrante / Dorisvalder Dias Nunes - Integrante / MICHEL WATANABE - Integrante / Adriana Cristina da Silva Nunes - Coordenador / Najla Benevides Matos - Integrante / Marina Jorge de Miranda - Integrante / Gabriel da Silva Nunes - Integrante / Jansen Sales de Lima - Integrante.
Financiador(es): Fundação Rondônia - Auxílio financeiro.
O Sistema Clima Urbano de Balneário Camboriú/SC.
Criação da Rede MCTI de Monitoramento de Covid-19 em Águas Residuais (Remonar - MCTI).
Descrição: A REDE DE MONITORAMENTO DE COVID-19 EM ÁGUAS RESIDUAIS MCTI (REMONAR - MCTI). Tem como missão integrar e promover, de forma interdisciplinar, a produção e divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos nas ações de vigilância epidemiológica baseadas no monitoramento de águas residuais, superficiais e de abastecimento público, como alternativa de detecção precoce de surtos virais entre outros patógenos; e definir prioridades de pesquisa nesta área de conhecimento, tendo como visão a busca da excelência do saneamento básico e promoção da saúde em todo território nacional. A REMONAR conta com a colaboração de diversas instituições renomadas no Brasil e no exterior. Maiores informações sobre a atuação da rede podem ser obtidas em remonar.com.br e redes sociais. A REMONAR é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), REDE VÍRUS - MCTI, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Ministério da Saúde do Brasil (MS), Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e CNPq. Processo: 400284/2022-7.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (40) / Mestrado acadêmico: (20) / Doutorado: (10) .
Integrantes: João Paulo Assis Gobo - Integrante / Dorisvalder Dias Nunes - Integrante / MICHEL WATANABE - Integrante / Adriana Cristina da Silva Nunes - Integrante / Najla Benevides Matos - Integrante / Gabriel da Silva Nunes - Integrante / Raysa Sena de Melo - Integrante / Rodrigo de Freitas Bueno - Coordenador / Milena Montier - Integrante / Melissa Cristina Pereira Graciosa - Integrante / Aline Diniz Cabral - Integrante / Ieda Carolina Mantovani Claro - Integrante / Matheus Ribeiro Augusto - Integrante / Adriana Feliciano Alves Duran - Integrante / Claudio Roberto Caldereiro - Integrante / Guilherme Santos Sousa - Integrante / Diego Fernandes Maia - Integrante / Gilmara Barros de Lima - Integrante / Karine Mirelle Rodrigues da Silva - Integrante / Simone Frederigi Benassi - Integrante / DIEGO ALBERTO TAVARES - Integrante / Bianca do Amaral - Integrante / Filipe Vieira Santos de Abreu - Integrante / Lívia de Moraes Bomediano Camillo - Integrante / Danilo Bretas de Oliveira - Integrante / Deusilene Souza Vieira Dall'Acqua - Integrante / Taís Browne de Miranda - Integrante / Jeancarlo Pereira dos Anjos - Integrante / Gunther Brucha - Integrante / Francisco Ivam Castro do Nascimento - Integrante / Roberta Torres de Melo - Integrante / Daise Aparecida Rossi - Integrante / Juliana Kawanishi Braga - Integrante / Rafael Brito de Moura - Integrante / Andréa Pereira da Costa - Integrante / Gabriela de Oliveira - Integrante / Fernando Fabriz Sodré - Integrante / Maria de Lourdes Aguiar Oliveira - Integrante / Cristina Celia Silveira Brandão - Integrante / Carla Simone Vizzotto - Integrante / Alexandre Silveira - Integrante / Rafaella Silveira Sousa - Integrante / Carla Patrícia Pereira Alves - Integrante / GABRIELA RODRIGUES MENDES DUARTE - Integrante / Leonardo Henrique Soares Damasceno - Integrante / Israel Nunes Henrique - Integrante / Marcos Prado Lima - Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Bioclimatologia Amazônica: um estudo dos impactos climáticos, dos saberes e da percepção de povos tradicionais.
Descrição: As comunidades tradicionais da Amazônia brasileira são o reflexo de diversos fatores ambientais como o clima, o ciclo de cheias e vazantes dos rios, o nível de preservação ambiental, os recursos naturais, a organização e os arranjos comunitários, a cultura e técnicas construtivas vernaculares, os materiais construtivos disponíveis na região e os materiais construtivos contemporâneos que tiveram seu uso difundido dos últimos anos, além da exposição a poluição do ar. Localizam-se em meio à paisagem natural da Amazônia, que constitui o seu lugar de existência, e assim, compreender o complexo cenário onde essas comunidades se constituem, suas percepções e saberes, a dinâmica local que leva a distribuição espacial dessas comunidades, que por sua vez influencia o modo e a qualidade de vida é de extrema importância para que o poder público possa atuar de maneira adequada nestas regiões, bem como para a preservação dos conhecimentos por eles adquiridos e transmitidos a gerações. Com vistas ao desenvolvimento de estudo no município de Porto Velho, observa-se então que as pesquisas atuais nesta temática se concentram em estudos para o perímetro urbano, que apontam para problemas e fragilidades da expansão urbana, contudo não há ainda o conhecimento do reflexo desse processo nas áreas rurais do município, tornando-se assim uma lacuna a ser investigada. Além do exposto, há uma escassez de pesquisas relacionadas a questões térmicas humanas e de qualidade do ar em comunidades e povos tradicionais da região, como a percepção, conforto, aceitação, preferência térmica e ambiental e os saberes destes em relação ao ambiente percebido e vivido. Diante disso e fundamentada no método indutivo exploratório, o presente projeto de pesquisa visa investigar a dinâmica das comunidades tradicionais do município de Porto Velho frente ao clima, a qualidade do ar, a percepção térmica e ambiental, o conforto térmico humano, os saberes e conhecimentos ambientais tradicionais e a distribuição espacial da vegetação local, com a finalidade de discutir e compreender os processos que regem o modo de viver e morar, objetivando o fornecimento de subsídios ao poder público proporcionando o conhecimento integrado da vida nessas comunidades, e dar luz aos conhecimentos por elas adquiridos ao longo de séculos..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (1) .
Integrantes: João Paulo Assis Gobo - Coordenador / Cássio Arthur Wollmann - Integrante / Emerson Galvani - Integrante / Dorisvalder Dias Nunes - Integrante / MICHEL WATANABE - Integrante / Adnilson de Almeida Silva - Integrante / Adriana Cristina da Silva Nunes - Integrante / Salman Shooshtarian - Integrante / Pérola de Castro Vasconcellos - Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
PROJETOS SEM FINANCIAMENTO
Vulnerabilidade de povos indígenas da Amazônia brasileira às mudanças climáticas.
Descrição: Os povos indígenas da Amazônia brasileira são o reflexo de diversos fatores ambientais como o clima, o ciclo de cheias e vazantes dos rios, o nível de preservação ambiental, os recursos naturais, a organização e os arranjos comunitários, a cultura e técnicas construtivas vernaculares, além da exposição destas à poluição do ar, às mudanças climáticas e à pressão da sociedade externa. Localizam-se em meio à paisagem natural da Amazônia, que constitui o seu lugar de existência, e assim, compreender o complexo cenário onde essas comunidades se constituem, suas percepções e saberes, que por sua vez influenciam o modo e a qualidade de vida, é de extrema importância para a compreensão dos impactos climáticos, da vulnerabilidade ambiental e da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, bem como para a preservação dos conhecimentos por eles adquiridos e transmitidos às gerações. A exposição e a vulnerabilidade às mudanças climáticas dos povos indígenas da Amazônia brasileira é um terreno desconhecido pela ciência. Com vistas ao desenvolvimento de um estudo inédito de conhecimento dos impactos climáticos em povos indígenas amazônicos, e fundamentado no método indutivo exploratório, o presente projeto de pesquisa visa investigar os impactos e a vulnerabilidade às mudanças climáticas em duas comunidades tradicionais, Kaxarari e Ipixuna frente à qualidade do ar, à saúde destes povos, à percepção térmica e ambiental, o conforto térmico humano, os saberes e conhecimentos tradicionais e o grau de preservação ambiental destas. Para tanto, serão discutidos e compreendidos os processos que regem o modo de viver e morar desse povos, e o quanto estão vulneráveis à pressão social externa, em uma perspectiva ambiental e climática atual e para cenários climáticos futuros, proporcionando o conhecimento integrado do modo de vida e do grau de vulnerabilidade a que estão expostos..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (2) / Mestrado profissional: (0) / Doutorado: (3) .
Integrantes: João Paulo Assis Gobo - Coordenador / Cássio Arthur Wollmann - Integrante / Emerson Galvani - Integrante / Maria Cristina Celuppi - Integrante / Célia Regina Moretti Meirelles - Integrante / Dorisvalder Dias Nunes - Integrante / MICHEL WATANABE - Integrante / Adnilson de Almeida Silva - Integrante / Adriana Cristina da Silva Nunes - Integrante / Najla Benevides Matos - Integrante / Fernando de Sales - Integrante / Francisco de Assis Mendonça - Integrante / Valéria Moreira da Silva - Integrante / Francisco Jablinski Castelhano - Integrante / Cristiano Lucas de Menezes Alves - Integrante / Ariane Frassoni dos Santos de Mattos - Integrante / Antonio Carlos da Silva Oscar Júnior - Integrante / Camila Bertoletti Carpenedo - Integrante / Caio Ismael Lasmar - Integrante.
A Contribuição da Porcentagem de Área Verde Urbana Para o Conforto Térmico Humano na Perspectiva de Cidades Inteligentes: Estudo de Caso em Porto Velho/ro (edital nº nº 01/2020/propesq/unir/cnpq/ pibic-2020-2021).
Descrição: O processo de urbanização mudou a relação entre a sociedade e o ambiente natural. A consequência direta desse processo é a modificação nas características das superfícies urbanas. A ausência da vegetação influencia no aumento da temperatura do ar devido ao aquecimento das superfícies (pisos, fachadas e coberturas) ao longo do dia e na redução de superfícies evaporativas que realizam trocas térmicas úmidas. Além disso, outros fatores também contribuem para esse efeito: mudanças na geometria do tecido urbano (relação altura e largura do canyon), uso de materiais que armazenam grande parte do calor sensível devido às suas propriedades térmicas e emissão de calor antropogênico gerado pela queima de combustível fóssil. Dessa forma, inserir a vegetação em áreas urbanas é uma das principais estratégias para mitigar o aquecimento nas cidades, uma vez que as plantas representam um importante papel como regulador do clima urbano. O presente projeto pretende estabelecer, a partir da análise dos índices de vegetação e da comparação do uso e ocupação do solo urbano, por meio da metodologia das Zonas Climáticas Locais (ZCL) (OKE, 2009), o quanto estes aspectos podem contribuir na manutenção do conforto térmico humano de Porto Velho. Para tanto, serão classificadas as zonas climáticas locais da área urbana do município de Porto Velho-RO a partir do protocolo de Stewart e Oke, (2012). Também serão coletados dados de temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidades dos ventos em pontos de coleta representativos de cada LCZ?s identificada para, em seguida calcular os índices de conforto térmico de Temperatura Equivalente Fisiológica ? PET, Temperatura Efetiva ? TE e Temperatura Efetiva com Vento ? TEv nas diferentes ZCLs. Por fim, pretende-se calcular o Índice de Vegetação (EVI ? NDVI) para as ZLCs identificadas na área de estudo e estabelecer a porcentagem de vegetação para cada ZCLs, identificando a relação entre o Conforto Térmico Humano e a porcentagem de área vegetada das ZCLs.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) .
Integrantes: João Paulo Assis Gobo - Coordenador.